Hoje celebramos o Dia Internacional da Terceira Idade!
Nesta ocasião, o COMPETE 2030 reforça o seu compromisso em promover condições de vida da população sénior.
“Ainda estou a aprender” é o nome da nova plataforma educativa, que tem como finalidade apoiar alunos com dificuldades de aprendizagem na leitura. Um projeto promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian, e cofinanciado pela FCT e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, através do COMPETE 2020, no âmbito do Portugal 2020.
Universidade do Minho cria plataforma “Ainda estou a aprender” para apoiar alunos com dificuldades de aprendizagem.
“Ainda estou a aprender” – AEA é o nome de uma nova plataforma educativa, que tem como finalidade apoiar a aprendizagem da leitura aos alunos que revelam dificuldades a este nível. Trata-se de um recurso didático, interativo e de acesso livre para alunos, professores e pais. O evento de apresentação realizou-se no passado dia 13 de outubro em Braga.
O projecto foi desenvolvido pelo Centro de Investigação em Psicologia e o Centro de Investigação em Estudos da Criança da Universidade do Minho.
A disponibilização em suporte digital, num formato interativo e em acesso livre foi uma opção feliz, pois alarga a acessibilidade aos docentes, bem como aos pais, professores de educação especial, psicólogos, terapeutas da fala e aos estudiosos desta temática e torna os conteúdos mais atrativos, o que permite um mais fácil envolvimento das crianças com Dificuldades na Aprendizagem da Leitura (DAL).
As tecnologias no apoio à avaliação e à intervenção nas dificuldades na aprendizagem da leitura constitui, portanto, um recurso inovador e muito valioso, a que todos os docentes do 1º ciclo devem recorrer.
Na plataforma AEA a informação e os materiais disponibilizados estão organizados em três Páginas:
1) Saber mais – nesta página, a apresentação global da plataforma, a explicitação dos referenciais teóricos adotados na definição de dificuldades na aprendizagem da leitura, na avaliação e na intervenção e as implicações decorrentes deste enquadramento teórico para a elaboração das atividades;
2) O que já sei – nesta página, é apresentado um conjunto de informações sobre o processo de avaliação relativamente às seguintes dimensões:
1. Consciência fonológica 2. Identificação de letras 3. Articulação de sílabas e constituintes silábicos 4. Fluência de leitura de palavras apresentadas de forma isolada 5. Fluência de leitura de textos 6. Compreensão; e
3) Vou aprender – nesta página, um conjunto de itens (organizados maioritariamente em pergunta/resposta) com orientações globais para a organização da intervenção; e um conjunto de quatro painéis com propostas de atividades de intervenção, visando o desenvolvimento da Consciência Fonológica, da Fluência de Leitura de Palavras Apresentadas de Forma Isolada e da Fluência de Leitura de Textos.
Testemunho de Iolanda Ribeiro
“Há um grande número de crianças em Portugal com dificuldades, são muito dispersas – o que significa que os recursos que são necessários são enormes – e elas são muito heterogéneas. Por isso, entendemos que o recurso a uma solução digital era o mais adequado”, explica Iolanda Ribeiro, investigadora responsável pelo projecto.
“A plataforma tem duas páginas. Uma que inclui materiais de avaliação que permitem definir quais são as potencialidades e dificuldades que cada criança apresenta. Estes dados são articulados com a segunda página, na qual são propostas actividades que permitirão ajudar os alunos a ultrapassar as dificuldades que foram identificadas”, e
“O feedback que temos é que a plataforma é fácil de usar. As crianças envolvem-se muito nas actividades, e de facto a motivação é crucial para qualquer aprendizagem. Além disso, esta aprendizagem via digital é muito atractiva para as crianças. Não há resistência ao usar os materiais, e isso é absolutamente fundamental”, diz a investigadora.
Enquadramento no COMPETE 2020
Esta plataforma foi financiada no Concurso de Apoio a Projetos de Investigação nos Domínios da Língua e da Cultura Portuguesas (Ref. 134604) promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian através do Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas em 2014 – PGLCP, tendo sido cofinanciada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, através de fundos nacionais, e pelo FEDER, através do COMPETE 2020, no âmbito do acordo Portugal 2020.
O COMPETE 2020 cofinanciou os 2 projetos da UMinho – POCI-01-0145- FEDER-007653 e POCI-01-0145-FEDER-007562 que contribuiram para o desenvolvimento desta plataforma, enquadrados no Objetivo Temático 1 – Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação, e na Prioridade de Investimento 1.1 – Reforço da infraestrutura de investigação e inovação (I&I) e da capacidade de desenvolvimento da excelência na I&I, e a promoção de centros de competência. O montante de investimento elegível de ambos, é cerca de 2.171.616,00 euros a que corresponde um incentivo comunitário de 1.845.873,60 euros.
Fonte: RUM – Rádio Universitária do Minho, CIEC UM, EPsi UMinho
Nesta ocasião, o COMPETE 2030 reforça o seu compromisso em promover condições de vida da população sénior.
O projeto ECOGRES 4.0, da Grestel – Produtos Cerâmicos, em parceria com a Universidade de Aveiro e cofinanciado pelo COMPETE 2020, é o único finalista português na categoria “Green Europe” dos Prémios REGIOSTARS 2024.
Em 2024, os Prémios REGIOSTARS registaram um número recorde de 262 candidaturas, das quais apenas 25 foram finalistas, incluindo três projetos portugueses entre os selecionados.