Hoje celebramos o Dia Internacional da Terceira Idade!
Nesta ocasião, o COMPETE 2030 reforça o seu compromisso em promover condições de vida da população sénior.
O FuEL nasceu da necessidade de estimular o empreendedorismo qualificado e criativo em Portugal nas áreas intensivas em conhecimento associadas às indústrias culturais e criativas.
No panorama atual, a interseção entre arte, ciência e empreendedorismo tem revelado um potencial imenso para impulsionar a inovação e a competitividade das economias. Em Portugal, essa convergência recebeu um estímulo significativo através do projeto FuEL – Future Entrepreneurs’ League, cofinanciado pelo COMPETE 2020.
O FuEL surge da compreensão de que artistas e cientistas partilham muitas semelhanças na sua abordagem para resolver problemas e explorar o desconhecido. Ambos lidam com curiosidade e abertura, procurando respostas para questões complexas e desafiadoras. Reconhecendo este potencial sinérgico, o projeto FuEL foi concebido como uma colaboração entre o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), o Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (CeNTI) e o Instituto Pedro Nunes (IPN).
Francisco Guimarães, gestor do projeto, destaca que “o projeto FuEL nasceu da necessidade de estimular o empreendedorismo qualificado e criativo em Portugal, especialmente nas áreas intensivas em conhecimento associadas às indústrias culturais e criativas. A abordagem estratégica do FuEL assentou em vários eixos, onde se destaca o desenvolvimento de uma plataforma (FuELRoom) onde foi mapeado uma grande parte do ecossistema de empreendedorismo em Portugal, desde empreendodores, start-ups, incubadoras, programas de aceleração e entidades de apoio ao empreendedorismo. Paralelamente atuou-se no apoio à materialização de ideias de negócio em provas de conceito e a capacitação dos empreendedores.
As ideias recebidas e apoiadas no âmbito do projeto combinavam criatividade, empreendedorismo e inovação, e permitiram a criação de novos postos de trabalho qualificados em Portugal.”
Um dos pilares do FuEL foi a criação de uma plataforma digital, o FuEL ROOM, que serve como um espaço de interação entre empreendedores, artistas, mentores, especialistas em negócios e investidores. Esta plataforma facilita o acesso a recursos, conhecimentos especializados e financiamento, criando uma rede dinâmica e colaborativa para o desenvolvimento de ideias inovadoras.
Francisco Guimarães destaca a importância estratégica do FuEL ROOM: “A plataforma FuEL ROOM contribuiu para o mapeamento do ecossistema de empreendedorismo em Portugal, um motor de busca que permite encontrar Programas de Aceleração, Incubadoras, Start-ups, Programas de Financiamento, etc. através de um simples filtro. Atualmente a plataforma conta com mais de 100 entidades registradas (incubadoras, start-ups, etc..).”
Além disso, o FuEL promoveu a realização de eventos de lançamento, sessões de mentoria, pitch sessions e um roadshow internacional, proporcionando oportunidades de aprendizagem, networking e visibilidade para os empreendedores participantes. Através destas iniciativas, o projeto não só apoiou o desenvolvimento de ideias de negócio, mas também contribuiu para fortalecer o ecossistema empreendedor em Portugal.
“O Programa FuEL foi mais do que uma simples iniciativa; foi um catalisador de ideias inovadoras que, de outra forma, poderiam permanecer apenas no laboratório. Com foco em conectar empreendedores com mentores, especialistas em negócios e investidores, o FuEL não apenas acelerou o processo de transformação de ideias em projetos empresariais bem-sucedidos, como também ajudou a fortalecer a rede de empreendedorismo e inovação existente em Portugal,” destaca Francisco Guimarães.
Além disso, as atividades de disseminação e divulgação do FuEL, incluindo eventos de lançamento e demodays, permitiram uma ampla exposição dos projetos participantes, atraindo interesse de investidores e meios de comunicação. A cobertura mediática, incluindo a presença em programas de televisão e notícias, contribuiu para aumentar a visibilidade e o reconhecimento do projeto a nível nacional.
“O encerramento do projeto culminou com o evento “HackaCity” que se destacou pelo fortalecimento da rede de inovação e empreendedorismo nas indústrias criativas. Durante o evento, diversas entidades empresariais lançaram desafios à comunidade empreendedora, procurando receber ideias inovadoras e criativas para resolver problemas contemporâneos. Este evento não apenas evidenciou o fortalecimento da rede, mas também evidenciou o compromisso das empresas em encontrar soluções inovadoras junto das indústrias criativas para ultrapassar os desafios do presente.”
O FuEL representou um marco importante na promoção da interseção entre arte, ciência e empreendedorismo em Portugal. Ao unir talentos criativos e científicos, o projeto não só impulsionou a inovação, mas também fortaleceu o tecido empresarial do país, criando oportunidades e abrindo caminhos para o futuro.
“O FuEL – Future Entrepreneurs’ League, financiado pelo COMPETE 2020 e em parceria com o INL, o IPN e o CeNTI, ajudou a transformar o panorama do empreendedorismo em Portugal e apoiou diretamente 8 ideias de negócio em áreas intensivas em conhecimento associadas às indústrias culturais e criativas, capacitando empreendedores e impulsionando o sucesso empresarial,” concluiu Francisco Guimarães.
O Apoio do COMPETE 2020
O projeto contou com o apoio do COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Apoio a Ações Coletivas (Promoção do Espírito Empresarial), envolvendo um investimento elegível FEDER de 374 mil euros o que resultou num incentivo FEDER de cerca de 318 mil euros.
Links
INL | Website
CeNTI | Website
IPN | Website
Nesta ocasião, o COMPETE 2030 reforça o seu compromisso em promover condições de vida da população sénior.
O projeto ECOGRES 4.0, da Grestel – Produtos Cerâmicos, em parceria com a Universidade de Aveiro e cofinanciado pelo COMPETE 2020, é o único finalista português na categoria “Green Europe” dos Prémios REGIOSTARS 2024.
Em 2024, os Prémios REGIOSTARS registaram um número recorde de 262 candidaturas, das quais apenas 25 foram finalistas, incluindo três projetos portugueses entre os selecionados.