Inovação tecnológica revoluciona a automação de processos de negócio
A operação eProcess está a redefinir a gestão de processos de negócio. Fernando Faria, da Link, sublinha que esta solução transformará a colaboração e a eficiência nas empresas.
Descubra como a operação TherapEase está a transformar a reabilitação física, tornando-a mais acessível e eficaz através de soluções tecnológicas inovadoras e personalizadas.
A HSC – Healthy Smart Cities, com o apoio do programa COMPETE 2030, está a liderar a operação TherapEase: Rehabilitation therapy at ease, uma iniciativa inovadora que promete transformar a área da reabilitação física através de uma abordagem digital disruptiva. Esta operação visa desenvolver uma plataforma de telerreabilitação capaz de oferecer aos pacientes a possibilidade de realizar exercícios terapêuticos no conforto das suas casas, mantendo elevados padrões de eficácia e personalização.
De acordo com Ana Luís Pereira, cofundadora e CEO da HSC-Healthy Smart Cities, “Como líder da operação TherapEase, estou entusiasmada com o potencial transformador que esta iniciativa poderá ter no futuro dos cuidados de saúde digital. Com início previsto para dezembro, esta operação tem como objetivo desenvolver uma plataforma de telerreabilitação inovadora, que utilizará inteligência artificial e visão computacional para permitir que os pacientes realizem exercícios de reabilitação no conforto das suas casas, com monitorização e correção em tempo real.”
Um Futuro Sustentável para a Saúde Digital
O TherapEase está alinhado com as prioridades estratégicas definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no seu plano de saúde digital para a Europa (2023-2030). A plataforma responde a lacunas críticas ao promover o acesso a cuidados essenciais de qualidade, reforçar a literacia digital em saúde e fomentar a colaboração interdisciplinar.
A operação tem como objetivo o desenvolvimento de uma tecnologia agnóstica e adaptável, permitindo que a plataforma seja utilizada por pacientes com diferentes patologias, como reabilitação pós-AVC, reabilitação cardíaca ou respiratória, ou após intervenções cirúrgicas. Para tal, o consórcio liderado pela HSC integra empresas como a Everythink e a Sensing Future, além de parceiros académicos e clínicos de renome, como o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e várias unidades de Medicina Física e Reabilitação.
Tecnologia de Ponta ao Serviço dos Pacientes
O TherapEase assenta em quatro pilares fundamentais:
Ana Luís Pereira sublinha que “graças ao apoio do COMPETE 2030, teremos a oportunidade de mobilizar uma equipa multidisciplinar de excelência e investir nas tecnologias de ponta necessárias para concretizar os objetivos ambiciosos que definimos. Este financiamento será determinante para avançar com uma solução robusta e adaptável a diversas patologias, promovendo cuidados de reabilitação mais personalizados, acessíveis e sustentáveis.”
Inovação com Impacto Global
A plataforma do TherapEase apresenta características únicas que a destacam no mercado global de telerreabilitação. Entre as principais inovações incluem-se:
O objetivo é avançar de um nível de prontidão tecnológica (TRL) inicial 3-4 para TRL 7-8, culminando numa plataforma integrada e certificada como dispositivo médico de classe IIa.
Ana Luís Pereira reforça o impacto esperado: “Estou confiante de que o TherapEase marcará uma nova era na reabilitação digital, posicionando-nos na vanguarda da inovação e permitindo melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Esta operação será um exemplo de como a tecnologia e a colaboração podem responder aos desafios da acessibilidade e sustentabilidade no setor da saúde.”
Uma Nova Era para a Reabilitação
Com potencial para reduzir desigualdades no acesso aos cuidados de saúde, melhorar a eficiência do Serviço Nacional de Saúde e promover a independência dos pacientes, o TherapEase surge como uma resposta à crescente procura por serviços de reabilitação mais acessíveis e eficazes.
A operação não só contribuirá para o avanço tecnológico no setor da saúde, como também reforçará a posição de Portugal na liderança da medicina digital e da telerreabilitação.
O Apoio do COMPETE 2030
A operação conta com um investimento elegível de 1.820.391 euros, dos quais 1.423.320 euros são incentivos do FEDER através do COMPETE 2030.
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