OPORTO BOEIRA GARDEN HOTEL - 5*: Um novo Ícone do luxo e sustentabilidade
Em Vila Nova de Gaia, um projeto cofinanciado pelo COMPETE 2020 tornou-se uma realidade: o OPORTO BOEIRA GARDEN HOTEL - 5*. Localizado na centenária Quinta da Boeira, este hotel de luxo integra harmoniosamente um majestoso palacete e 3 hectares de jardins, transformando-se num verdadeiro oásis urbano.
Desvende, com o responsável, a história do projeto que, para atrair turistas, construiu a maior garrafa do mundo, oferecendo provas e filmes 3D sobre diversas regiões vinícolas.
Em Vila Nova de Gaia, um projeto cofinanciado pelo COMPETE 2020 tornou-se uma realidade: o OPORTO BOEIRA GARDEN HOTEL – 5*. Localizado na centenária Quinta da Boeira, este hotel de luxo integra harmoniosamente um majestoso palacete e 3 hectares de jardins, transformando-se num verdadeiro oásis urbano.
A estratégia do empreendimento visava captar diversos segmentos de mercado, do lazer ao corporativo, com especial enfoque no nicho upscale. Com localização privilegiada, o hotel está a curta distância do centro urbano e das célebres caves de vinho do Porto. O projeto destacou-se pelo conceito inovador de “Garden Resort”, alinhado com a tendência de turismo sustentável. O Oporto Boeira Garden Hotel tornou-se um refúgio urbano “Verde”, enfatizando a responsabilidade ambiental e social. A proposta arquitetónica respeitou a identidade da Quinta da Boeira, mantendo coerência paisagística.
O hotel tornou-se um convite ao requinte, conforto e tranquilidade, oferecendo uma experiência única, onde a cidade encontrou a natureza. Com investimento abrangente, o OPORTO BOEIRA GARDEN HOTEL – 5* aspira a tornar-se o hotel-destino de Vila Nova de Gaia, proporcionando uma estadia exclusiva e sustentável, refletindo os valores da marca Boeira e marcando um novo padrão de luxo na região.
Entrevista – Albino Jorge da Silva e Sousa, responsável do projeto
Como nasceu o projeto Criação do OPORTO BOEIRA GARDEN HOTEL – 5*? O projeto de criação do OPORTO BOEIRA GARDEN HOTEL – 5* teve início quando, em 1998, o Padre Freitas, Diretor do Colégio dos Carvalhos, informou Albino Jorge, gestor, que a Quinta da Boeira estava prestes a ser adquirida por um empreiteiro para a construção de apartamentos e moradias. Perante isto, foi estabelecido um plano envolvendo 10 amigos para adquirir a propriedade, com o Padre Freitas tornando-se parte do grupo. A propriedade, localizada no centro de Vila Nova de Gaia, possui cerca de 3 hectares, com um palacete do século XIX e árvores centenárias, sendo considerada a sala de visitas da cidade. O plano de recuperação e investimento para a propriedade foi dividido em cinco fases. Na primeira fase, as cavalariças e estufas foram transformadas em um salão polivalente e um auditório. Na segunda fase, o palacete foi completamente recuperado, tornando-se salas de escritórios e um restaurante de luxo. Constatando a dificuldade em atrair turistas para a área mais elevada da cidade, a terceira fase contou com a construção da maior garrafa do mundo, contendo uma sala de provas e a exibição de filmes em três dimensões sobre diversas regiões vitivinícolas. Isso resultou em um sucesso imediato, com a propriedade recebendo cerca de 74.000 visitantes no primeiro ano. A quarta fase envolveu a aquisição de um armazém da indústria têxtil adjacente à Quinta da Boeira. Esse armazém permitiu o registo como empresa exportadora no Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, expandindo a comercialização para incluir não apenas vinhos, mas também azeite. A propriedade passou a agregar valor aos produtos. Isso manifestou-se na criação de uma garrafa de porcelana contendo 500 ml de azeite, e a iniciativa possibilitou a comercialização de produtos portugueses em mais de 25 países.” A última fase foi a construção do Boeira Garden Hotel, um estabelecimento cinco estrelas com 124 quartos, focado em práticas ecológicas, utilizando energia fotovoltaica e abastecimento de tanques sanitários por águas pluviais, de minas e de um furo artesiano. Atualmente, o hotel é operado pela cadeia CURIO COLLECTION BY HILTON.
Quais foram as principais motivações? Neste projeto, as principais motivações foram dotar a cidade de uma unidade de alta qualidade, proteger as árvores centenárias e criar um parque natural e sala de visitas. Ficou evidenciado que a especulação imobiliária nem sempre é a solução para tudo. Este projeto tornou-se um monumento aos sócios que o abraçaram.
Quais foram os principais desafios com que se depararam no desenvolvimento do projeto? Como é compreensível, na fase inicial, as negociações tiveram de ser efetuadas para a aquisição da propriedade. Após a aquisição, o processo foi relativamente fácil, uma vez que o plano de investimento previa as cinco fases, as quais foram escrupulosamente cumpridas.
Os objetivos definidos para o projeto foram alcançados? Não só foram alcançados, mas também ultrapassados, devido a todo o desenvolvimento económico. O cumprimento dos orçamentos permitiu ainda a aquisição de uma propriedade no Douro, que atualmente fornece vinhos e azeite à Quinta da Boeira Arte e Cultura.
De entre os resultados alcançados, há algum que gostaria de destacar? Atualmente, devido ao projeto em curso, destacamos a produção de um Vintage da colheita de 2021, que recebeu uma medalha de ouro certificada pelo OIV, além de uma grande medalha de ouro também certificada pelo OIV. Além disso, a nossa produção de azeite, estrategicamente promovida com uma abordagem de marketing que utiliza o artesanato nacional, permitiu agregar valor à já alta qualidade existente no Douro.
Apoio do COMPETE 2020 O projeto é cofinanciado pelo COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Incentivos à Inovação Produtiva, envolvendo um investimento elegível FEDER de 18,639 mil euros o que resultou num incentivo FEDER de 11,184 mil euros.
O projeto ECOGRES 4.0, da Grestel – Produtos Cerâmicos, em parceria com a Universidade de Aveiro e cofinanciado pelo COMPETE 2020, é o único finalista português na categoria “Green Europe” dos Prémios REGIOSTARS 2024.
Em 2024, os Prémios REGIOSTARS registaram um número recorde de 262 candidaturas, das quais apenas 25 foram finalistas, incluindo três projetos portugueses entre os selecionados.