Hoje celebramos o Dia Internacional da Terceira Idade!
Nesta ocasião, o COMPETE 2030 reforça o seu compromisso em promover condições de vida da população sénior.
Cofinanciado pelo COMPETE 2020, o projeto da Fenabel - especialista no fabrico de cadeiras - possibilitou alargar a base de produtos e o aumento da capacidade produtiva instalada.
Cofinanciado pelo COMPETE 2020, o projeto desta empresa especialista no fabrico de cadeiras possibilitou alargar a base de produtos e o aumento da capacidade produtiva instalada.
Mário Leite, CEO da Fenabel, partilha os bastidores das transformações no processo produtivo desta empresa familiar, impulsionadas pelo projeto cofinanciado pelo COMPETE 2020.
A Fenabel é especialista no fabrico de cadeiras, peças de mobiliário dotadas de grande complexidade. Apostam num estilo único e contemporâneo, que une a habilidade manual, a atenção ao pormenor e a tecnologia de ponta a uma cultura de inovação constante – Indústria 4.0.
Estas qualidades são a imagem de marca de tudo o que é produzido nesta empresa familiar, direcionadas para uma vertente B2B, para quem todos os detalhes fazem a diferença. A madeira, com as suas características e desenhos peculiares, é a matéria-prima de excelência de uma série de coleções. Estas contemplam formas suaves e versáteis, estofadas com tecidos selecionados para dar vida à unificação entre mobiliário e moda. Deste modo, a Fenabel consegue despertar sensações e integrar referências culturais. Procuram transformar o ato natural de sentar, num movimento de pura elegância, tanto num ambiente privado, como num ambiente de contract e geriatria.
Projeto “Investimentos em novos equipamentos que vão inovar o processo produtivo da empresa”
Cofinanciado pelo COMPETE 2020, este projeto alargou a base de produtos da empresa, permitindo um aumento da capacidade produtiva instalada.
Leia aqui o testemunho do CEO da empresa.
Tendo em conta a nossa missão de criar cadeiras personalizadas para todos os setores, proporcionando um serviço global de qualidade, com responsabilidade social e respeito pelo meio ambiente e a necessidade de a cumprir com rigor, em 2016, sentimos a necessidade de aumentar a nossa capacidade produtiva, uma vez que a procura pelos nossos produtos tinha aumentado consideravelmente e corríamos o risco de não conseguir corresponder às expectativas de mercado.
«Aumentamos a nossas instalações, tendo em conta a intenção de apostarmos na Indústria 4.0.»
Toda a construção do novo edifício foi a pensar na introdução de novos equipamentos que permitiram alargar a base de produtos da empresa, permitindo o aumento da capacidade produtiva instalada. E, considerando a conjuntura mundial, a nível das indústrias em que a sustentabilidade desempenha um papel primordial na atividade diária, a Fenabel não é exceção. Assim sendo, e com a construção da nossa nova fábrica, com 12.000m2, tivemos em consideração este novo “modus operandi”.
Esta realidade começou nas infraestruturas da nova unidade e foi alargado a todo e qualquer detalhe relacionado com o negócio. A ampliação da unidade produtiva veio proporcionar além do aumento da capacidade produtiva, uma abertura para certificações e na sustentabilidade e economia circular, que não tínhamos antes do investimento. Identificar as necessidades dos nossos clientes. Projetar e fabricar cadeiras à medida, adequadas a todos os setores. Oferecer um serviço único de qualidade global, com base no profissionalismo e no compromisso da nossa equipa, feito sempre com responsabilidade social e respeito pelo meio ambiente.
«Neste momento temos instalada uma capacidade produtiva diária de 650 cadeiras, apoiada por cerca de 130 colaboradores, um software de controlo de produção de topo e equipamentos topo de gama.»
Apostamos também na eficiência energética, com a instalação de um parque de painéis fotovoltaicos (1430) que nos permite um autoconsumo de energia em 40%.
Uma outra fonte de energia é uma caldeira a biomassa, em que o alimento da mesma resulta do desperdício das nossas matérias-primas (restos de madeira). Esta energia é consumida para o aquecimento das estufas da secção de acabamentos e para o aquecimento das infraestruturas.
Na mesma linha de operacionalização da eficiência energética, a Fenabel tem uma política de desperdício zero. Assim, até mesmo as cinzas da caldeira a biomassa são utilizadas para a agricultura.
Somos certificados:
– ISO9001: todo o nosso sistema de gestão é certificado;
– ISO14001: todo o nosso processo produtivo e tratamento de resíduos está de acordo com as normas ambientais;
– PEFC: a nossa matéria-prima – madeira, tem origem em florestas sustentáveis;
– SMETA: Fenabel executa práticas comerciais éticas e socialmente responsáveis na cadeia de abastecimento global.
Relativamente ao investimento efetuado, comparando valores pré e pós-projeto, resultou um aumento de 68% no volume de negócios.
À parte das infraestruturas, e considerando o produto propriamente dito, a preocupação com a sustentabilidade começa desde logo pela seleção dos designers com quem estabelecemos parcerias. Isto significa que somente trabalhamos com profissionais que têm a mesma visão do mundo sustentável que nós temos. À posteriori e no desenvolvimento de produto, o design circular e o design são a base desse desenvolvimento.
Estamos ainda a iniciar…
Apoio do COMPETE 2020
O projeto é cofinanciado pelo COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Incentivos à Inovação Produtiva, envolvendo um investimento elegível de 2,4 milhões de euros, o que resultou num incentivo FEDER de 1,2 milhões de euros.
Curiosidade
A Fenabel foi novamente reconhecida com o prémio Sustentabilidade e Inovação Export Home em 2022! O mesmo prémio alcançado em 2019.
Links úteis
Website | Fenabel – Indústria de Mobiliário
Youtube | Fenabel
Nesta ocasião, o COMPETE 2030 reforça o seu compromisso em promover condições de vida da população sénior.
O projeto ECOGRES 4.0, da Grestel – Produtos Cerâmicos, em parceria com a Universidade de Aveiro e cofinanciado pelo COMPETE 2020, é o único finalista português na categoria “Green Europe” dos Prémios REGIOSTARS 2024.
Em 2024, os Prémios REGIOSTARS registaram um número recorde de 262 candidaturas, das quais apenas 25 foram finalistas, incluindo três projetos portugueses entre os selecionados.