Hoje celebramos o Dia Internacional da Terceira Idade!
Nesta ocasião, o COMPETE 2030 reforça o seu compromisso em promover condições de vida da população sénior.
O programa REACT-EU surgiu como uma resposta da União Europeia às crises emergentes. Inicialmente, o seu foco foi a recuperação dos impactos da pandemia de COVID-19, mas posteriormente incluiu medidas específicas para a resiliência climática e a sustentabilidade.
Os efeitos das alterações climáticas têm sublinhado a necessidade urgente de reforçar as políticas de resiliência e adaptação na União Europeia. O programa REACT-EU (Assistência à Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa) foi uma resposta da UE às crises emergentes, inicialmente focando-se na recuperação dos impactos da pandemia de COVID-19 e, posteriormente, incorporando medidas específicas de resiliência climática e sustentabilidade.
Contexto e Objetivos do REACT-EU
O REACT-EU foi criado como uma medida de emergência para enfrentar a crise causada pela pandemia de COVID-19, com base nas iniciativas CRII e CRII+. Estas iniciativas permitiram a reprogramação dos Programas Operacionais (PO) existentes para responder às necessidades emergentes, como a aquisição de equipamentos de proteção individual e a contratação de funcionários para serviços essenciais.
Com a evolução da crise, o REACT-EU foi estabelecido para apoiar a recuperação e estabilização dos países da UE, focando-se em três pilares principais:
1. Reforço das condições sanitárias e respostas sociais: Inclui apoio à vacinação e outras medidas sanitárias urgentes.
2. Apoio à sobrevivência das empresas: Visa manter o emprego e compensar as empresas afetadas pelos confinamentos.
3. Recuperação ecológica, digital e resiliente da economia: Mobilização de recursos adicionais para promover a recuperação sustentável e inovadora das economias europeias.
Implementação em Portugal
Portugal beneficiou das medidas do EIXO VII – REACT-EU, que, embora não fossem especificamente direcionadas para incêndios florestais, incluíram várias áreas cruciais:
1. Reforço da Capacidade de Resposta:
– Investimentos na modernização de equipamentos de combate a desastres naturais.
– Melhoria dos sistemas de alerta precoce e monitorização em tempo real.
2. Recuperação e Reflorestação:
– Projetos de reflorestação com ênfase na utilização de espécies nativas e na recuperação de ecossistemas.
– Ações de recuperação de solos e estabilização de encostas para prevenir erosões.
3. Infraestruturas de Prevenção:
– Criação de faixas de gestão de combustível e áreas de descontinuidade para limitar a propagação de desastres naturais.
– Construção e manutenção de infraestruturas viárias que facilitem o acesso das equipas de emergência.
4. Educação e Sensibilização:
– Programas educativos para comunidades locais sobre práticas de gestão sustentável.
– Campanhas de sensibilização pública sobre os riscos das alterações climáticas e a importância da resiliência comunitária.
Os investimentos do EIXO VII – REACT-EU proporcionaram benefícios tangíveis para Portugal, aumentando a capacidade de resposta a desastres e promovendo a recuperação sustentável das áreas afetadas. A ênfase na resiliência e adaptação reflete uma mudança estratégica na abordagem europeia à gestão de desastres naturais.
Conclusão
O REACT-EU, inicialmente impulsionado pela necessidade de recuperação da pandemia de COVID-19, também contribuiu para o fortalecimento da resiliência e adaptação às alterações climáticas em Portugal. A integração de práticas de gestão sustentável, inovação tecnológica e colaboração comunitária são elementos-chave que sustentam a eficácia deste programa, alinhando-se com os objetivos estratégicos da UE para o clima e o ambiente.
Nesta ocasião, o COMPETE 2030 reforça o seu compromisso em promover condições de vida da população sénior.
O projeto ECOGRES 4.0, da Grestel – Produtos Cerâmicos, em parceria com a Universidade de Aveiro e cofinanciado pelo COMPETE 2020, é o único finalista português na categoria “Green Europe” dos Prémios REGIOSTARS 2024.
Em 2024, os Prémios REGIOSTARS registaram um número recorde de 262 candidaturas, das quais apenas 25 foram finalistas, incluindo três projetos portugueses entre os selecionados.