Hoje celebramos o Dia Internacional da Terceira Idade!
Nesta ocasião, o COMPETE 2030 reforça o seu compromisso em promover condições de vida da população sénior.
Conversámos com Moisés Domingues, CEO e cofundador da CODI, que nos falou do projeto ARTHUR: 3D Dentofacial Surgery Full Planning.
Perante as lacunas no planeamento de cirurgias reconstrutivas faciais, o projeto ARTHUR: 3D Dentofacial Surgery Full Planning visou desenvolver uma plataforma inovadora capaz de simular e prever o resultado final deste tipo de intervenção. Trata-se de uma ferramenta virtual destinada a auxiliar os profissionais de saúde no planeamento cirúrgico, permitindo comparar a aparência final da face do paciente perante as várias opções cirúrgicas disponíveis.
Recorrendo a técnicas de processamento gráfico, modelação 3D e visão por computador, alicerçadas em modelos de simulação de comportamentos biológicos, o consórcio desenvolveu um software de visualização tridimensional com capacidade para avaliar o impacto real na máscara facial do paciente das possíveis alterações milimétricas a efetuar na estrutura óssea e nos dentes. Através desta ferramenta, pretende-se disponibilizar ao médico um recurso que permita planear toda a intervenção na estrutura rígida deformada, visualizando com total realismo e em tempo real o comportamento da máscara facial.
Conversámos com Moisés Domingues, CEO e cofundador da CODI – Comércio Design Industrial, que nos contou sobre as motivações que deram origem ao projeto ARTHUR: 3D Dentofacial Surgery Full Planning, os desafios que enfrentaram ao longo do percurso e o fator que distingue este projeto como verdadeiramente único.
Como nasceu o projeto ARTHUR? Quais foram as principais motivações?
O projeto ARTHUR nasceu da necessidade de melhorar a precisão e a eficiência da cirurgia maxilofacial. As principais motivações foram a melhoria dos resultados cirúrgicos e a redução do tempo de recuperação dos pacientes, e permitir demonstrar ao paciente a previsualização do resultado para que este tenha noção de como irá ficar depois da recuperação da cirurgia.
O que considera ser o elemento diferenciador do projeto?
O elemento diferenciador do projeto é a utilização de tecnologia 3D para o planeamento cirúrgico. Isso permite uma visualização mais precisa da anatomia do paciente e uma melhor preparação para a cirurgia.
Quais foram os principais desafios com que se depararam no desenvolvimento do projeto ARTHUR?
Os principais desafios foram a integração da tecnologia 3D no fluxo de trabalho cirúrgico e a formação da equipa para utilizar esta nova tecnologia.
De entre os resultados alcançados, há algum que gostaria de destacar?
Entre os resultados alcançados, gostaria de destacar a melhoria significativa na precisão das cirurgias e a redução do tempo de recuperação dos pacientes.
O Apoio do COMPETE 2030
O projeto ARTHUR foi promovido pela CODI – Comercio Design Industrial em copromoção com o Instituto Português da Face, a Universidade de Aveiro e a Universidade de Coimbra e contou com o apoio do COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Copromoção, envolvendo um investimento elegível FEDER de 506 mil euros o que resultou num incentivo FEDER de cerca de 338 mil euros.
Mais informação
Nesta ocasião, o COMPETE 2030 reforça o seu compromisso em promover condições de vida da população sénior.
O projeto ECOGRES 4.0, da Grestel – Produtos Cerâmicos, em parceria com a Universidade de Aveiro e cofinanciado pelo COMPETE 2020, é o único finalista português na categoria “Green Europe” dos Prémios REGIOSTARS 2024.
Em 2024, os Prémios REGIOSTARS registaram um número recorde de 262 candidaturas, das quais apenas 25 foram finalistas, incluindo três projetos portugueses entre os selecionados.