Hoje celebramos o Dia Internacional da Terceira Idade!
Nesta ocasião, o COMPETE 2030 reforça o seu compromisso em promover condições de vida da população sénior.
Numa iniciativa conjunta do Compete 2030, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial e da Agência Nacional de Inovação, este evento abordou os mitos comuns e apresentou as oportunidades de financiamento disponíveis para a proteção e valorização das empresas em Portugal.
O Compete 2030, em parceria com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e a Agência Nacional de Inovação (ANI), organizou um webinar sob o tema da Propriedade Industrial (PI). Um evento dedicado à clarificação de alguns dos mitos existentes e à apresentação de oportunidades de financiamento com o objetivo da proteção da PI e da valorização da atividade das empresas em Portugal.
Moderado por André Veríssimo, jornalista do Eco, o evento contou com a participação de diversos especialistas que discutiram a importância da PI na sociedade do conhecimento e na economia global.
Benefícios e Mitos
Susana Armário, do INPI, iniciou a sessão reconhecendo a crescente relevância dos ativos imateriais, como patentes, marcas, desenhos e modelos para a competitividade das empresas e geração de riqueza, enfatizando o impacto da PI no crescimento económico de Portugal, referindo que “…segundo estudos recentes, em Portugal as indústrias com utilização intensiva de direitos geram um 1,4 milhões de empregos e são responsáveis por quase 44% do PIB em Portugal, além de oferecerem salários 41% superiores à média nacional.” No entanto, alertou que apenas 10% das PME na União Europeia possuem direitos de PI registados, mostrando que há muito a fazer para proteger a inovação que está a ser criada.
Entre outros temas em destaque, realçou as diferentes modalidades de proteção existentes, desmistificando o conceito de que a PI é relevante apenas para as grandes empresas, e demonstrando que as pequenas e médias empresas, que protegem as suas inovações, podem ter receitas até 68% maiores do que aquelas que não o fazem. “A PI não é um custo, mas sim um investimento que aumenta o valor das empresas, diferencia os negócios e facilita as parcerias”, sublinhou.
Oportunidades de Financiamento
A segunda parte do webinar foi dedicada às oportunidades de financiamento disponíveis. Margarida Pinto e Carla Silveira, do COMPETE 2030, com Marta Campino, da Agência Nacional de Inovação, apresentaram os Avisos existentes e as melhores práticas para o sucesso na apresentação das candidaturas.
Margarida Pinto e Carla Silveira deram a conhecer o aviso de concurso “SIID – Proteção da Propriedade Intelectual e Industrial”, com uma dotação de 2.825 milhões de euros, para o apoio às empresas no registo das suas patentes, modelos de utilidade e desenhos ou modelos pelas vias nacional, europeia e internacional.
Segundo as duas oradoras, trata-se de um concurso que envolve vários programas do Portugal 2030, com aplicação em todas as regiões NUTS II do Continente (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve), com 3 fases de candidatura.
Numa apresentação que pretendia apresentar os detalhes deste concurso, explicaram, ainda, as ações elegíveis para financiamento e os critérios de avaliação do mérito dos projetos, entre os quais a adequação à estratégia, a qualidade e o impacto da operação, esclarecendo que as empresas podem contar com um financiamento de até 50% das despesas, dependendo da localização do investimento.
Marta Campino, da ANI, partilhou alguns conselhos práticos para o sucesso na submissão de candidaturas, apontando a importância de uma leitura atenta das regras do aviso de concurso para o seu correto preenchimento e para que estejam em conformidade com todas as exigências previstas na legislação.
Na temática da certificação e da autonomia financeira, reforçou a necessidade da certificação eletrónica válida para as pequenas e médias empresas (PME) e a importância de cumprirem o rácio de autonomia superior a 15% no ano pré-projeto, apontado. Entre outros aspetos, destacou, também, os indicadores de realização e resultado que serão utilizados para avaliar o cumprimento das metas estabelecidas nos projetos.
SMARTFREEZ, uma empresa que conhece os desafios e oportunidades da PI
Ainda no âmbito do evento, Rui Estrela, cofundador e diretor geral da SMARTFREEZ, conversou com André Veríssimo sobre a sua experiência na propriedade industrial no contexto de uma empresa de base tecnológica, especializada em soluções de criopreservação para a indústria biofarmacêutica e biotecnológica.
Entre vários exemplos práticos, falou sobre a importância das patentes para o sucesso desta empresa que conta já com um total de oito registos, considerando-os ativos essenciais, sinónimos de competência e qualidade, para atrair investidores e estabelecer novas parcerias estratégicas.
Relativamente ao financiamento, Rui Estrela revelou a experiência positiva que teve com o programa Portugal 2020, incentivando outras PME a aproveitarem estas oportunidades para protegerem as suas inovações e aumentarem a sua competitividade na arena internacional.
Através deste Programa foram financiados três pedidos de patentes da SMARTFREEZ, um apoio que viabilizou os processos de proteção intelectual, permitindo à empresa diluir os custos ao longo do tempo.
Este webinar foi uma oportunidade valiosa para as empresas e inovadores compreenderem melhor a importância da propriedade industrial e as oportunidades de financiamento existentes no nosso país.
A sessão encerrou com uma ronda de perguntas e respostas onde o público online pôde esclarecer dúvidas específicas com os especialistas presentes, desde aspetos técnicos do pedido de patentes até questões sobre o licenciamento de inovações.
O evento reforça o compromisso do COMPETE 2030, INPI e ANI em apoiar e promover o conhecimento e a valorização da propriedade industrial, contribuindo para a competitividade e inovação das empresas e entidades de investigação em Portugal.
Se não teve oportunidade de assistir em direto, assista agora ao vídeo do webinar:
Nesta ocasião, o COMPETE 2030 reforça o seu compromisso em promover condições de vida da população sénior.
O projeto ECOGRES 4.0, da Grestel – Produtos Cerâmicos, em parceria com a Universidade de Aveiro e cofinanciado pelo COMPETE 2020, é o único finalista português na categoria “Green Europe” dos Prémios REGIOSTARS 2024.
Em 2024, os Prémios REGIOSTARS registaram um número recorde de 262 candidaturas, das quais apenas 25 foram finalistas, incluindo três projetos portugueses entre os selecionados.